A pandemia nos colocou dentro de casa. Trabalhando, estudando, se exercitando e, com um tempinho a mais de ócio, ficando algumas horas fazendo o famigerado swipe up na rede social do momento: o Tik Tok.
Se você passou o último ano vivendo em uma realidade paralela, eu te explico rapidamente o que é essa rede social que virou febre primeiro entre os mais jovens e, agora, entre os mais velhos também. O Tik Tok basicamente é um aplicativo para você compartilhar vídeos curtos, com uma linguagem visual até então nova - que, btw, agora o Instagram lançou algo parecido com o nome de Reels - e que ficou muito popular entre a Geração Z, simulando sequências de imagens divertidas e com uma imensa oportunidade de tornar o vídeo mais interessante, podendo inserir música, texto, meme e tudo mais.
Durante a quarentena, o fator “novidade” do app foi uma grande alavanca para os brasileiros, além de ser uma ótima forma de passar o tempo, seja produzindo conteúdo ou somente vendo os milhares de vídeos engraçados. O algoritmo do app é outro fator importante e que contribui para uma navegabilidade engajada e mais divertida, visto que a IA contida nele é bem assertiva ao traçar os conteúdos mais interessantes para cada pessoa, o famoso #foryou.
O Tik Tok também trouxe uma série de novos influenciadores durante a quarentena, foi o caso do Mário Jr, um estudante brasileiro que vive na Inglaterra, trabalha em um hotel e em plena pandemia foi obrigado a ficar em casa e decidiu gravar vídeos para o Tik Tok. Seus vídeos viraram memes e o conteúdo é feito basicamente em cima de temas de comédias românticas, com a #pov (point of view). Marcelo Adnet, Whindersson Nunes e Kéfera já fizeram paródias com Mário Jr., o que fez seu alcance ser ainda maior.
Parece que o Tik Tok veio mesmo pra ficar por aqui. O app já é um dos mais baixados por aqui e, durante a quarentena, dobrou o tempo médio de permanência na rede social.
E você, já arriscou alguma dancinha no Tik Tok?